Função da pesquisa é mostrar que as diferenças que ainda afetam as mulheres no mercado não deveriam existir.

Um estudo feito pela Harvard Business Review comprovou que as mulheres não se comportam de forma diferente dos homens no trabalho, ao contrário do que algumas alegações já levaram a crer. A função da pesquisa é mostrar que as diferenças que ainda afetam as mulheres no mercado de trabalho não deveriam existir, já que mulheres e homens produzem da mesma forma.

Os pesquisadores da Harvard Business Review usaram a sensores anexados a 100 pessoas para rastrear os hábitos de trabalho individuais e determinar se homens e mulheres atuaram de forma diferente no local de trabalho.

Foram avaliados movimentos, volume de fala, a proximidade entre os indivíduos, produtividade ao longo do dia, entre outros fatores que afetam diretamente o trabalho. Assim, eles poderiam avaliar e terminar se homens e mulheres se comportavam de forma diferente, conversavam com mais ou menos pessoas, passavam mais tempo fazendo coisas diferentes e, consequentemente, se as diferenças salariais e de crescimento na carreira entre ambos seria justificada.

Os resultados não mostraram evidência alguma de diferença entre os gêneros, com o relatório apontando para uma “igualdade quase surpreendente”. Ambos gastaram a mesma quantidade de tempo interagindo com colegas, líderes e entre si, por exemplo.

O estudo sugere: 

"Que a diferença nas taxas de promoção entre homens e mulheres nas empresas se deve ao comportamento das mesmas. Isso indica que a desigualdade de gênero é devido ao viés, e não às diferenças de comportamento.”

Sim, estamos em 2017 e Harvard ainda precisa gastar tempo fazendo estudos que comprovem a igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho porque ainda há pessoas que duvidam disso.